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Pergaminhos de uma velha Mumia
Wednesday, September 07, 2005
Os oportunistas do katrina
Já muito se disse e escreveu sobre o katrina e a tragédia que desencadeou. A blogosfera está povoada com uma imensidão de opiniões, críticas, censuras e arrazoados.
Ao ler alguns dos posts e comentários feitos a propósito do Katrina, fico perplexo com o deleite que determinados metecaptos demonstram pelo simples facto desta tragédia ter, desta vez, atingido os EUA. A ginástica mental que alguns fazem para associar, numa causalidade doentia, os efeitos trágicos do furacão a tudo aquilo que crêem que a América representa, e que detestam, é desconcertante.
Muitos desses escritos não deixam transparecer, nem sequer na mais apertada das entrelinhas, qualquer sentimento de compaixão por aqueles que viveram o inferno que foi ( e que infelizmente continua a ser) o katrina.
Numa altura em que se torna cada vez mais premente afirmar o valor da vida humana, e a sua dignidade, como o fundamental e o fundamentante de toda a convivência social ( na sua mais vasta amplitude) acaba-se por o eclipsar e, algumas vezes, obliterar em prol de oportunismos argumentativos e muitas vezes vazios de utilidade.
Comments:
Nao foi o furacao que matou mais gente. Foram as decisoes erradas e negligentes dos homens. É por isso.
Os furacões não matam, tal como os terramotos, os tsunamis, os vulcões, as secas, etc, os furacões limitam-se a acontecer; são as circunstancias desses acontecimentos que implicam, a mais das vezes, a perda de vidas humanas.
Se nessas circunstacias concorreram decisões erradas ou negligentes, não será isso que justifica que se desvalorize as vidas perdidas.
A vida não se estratifica por credos, raças ou opções políticas e só deve de ser usada como arma de defesa dela própria.
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Se nessas circunstacias concorreram decisões erradas ou negligentes, não será isso que justifica que se desvalorize as vidas perdidas.
A vida não se estratifica por credos, raças ou opções políticas e só deve de ser usada como arma de defesa dela própria.